segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Quando derretemos o sol

Na varanda, as carícias na rede
Bocas que se provam
Entre risinhos e gemidos
O sol esquenta o que já ferve.

Cheiro de doce apimentado
Seu corpo me revela
A provocação no roçar das coxas,
E o prazer já não é desejo

O sal que a língua procura,
Se derrete no calor da pele
Em brasas.
O sol que já nem sentimos, esfriou.

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