sábado, 16 de agosto de 2008

Farol de Alexandria

Quero a luz, somente a luz.


As luzes são cegantes
Mas eu preciso que me infiltrem
Feixes de luz passando por mim e levando
O que em mim há de terror

Então que eu possa morrer e renascer
Quantas vezes for preciso
Que meus ideais e pensamentos não sejam mais como estão
Mas que venham de outro lugar

Da casa dos anjos, onde mora o vento
Lá de onde emana a luz
Ofuscando todos os males, servindo de guia
Como um Farol de Alexandria

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Recado para aquele

Aos amores que me entrego
Dedico a eles meus dias e minha arte
Tudo à minha volta tem de mim uma parte
Na decisão tenho a força de ser
Sendo eu
Posso escolher

As escolhas são minhas
Se faço o que quero é porque decidi
Que assim será do meu jeito, o certo
Do seu jeito eu posso escolher o que mais me apraz
Mas não vou fazê-lo
Não mais!

Se quero doce, dizes salgado
Se quero afeto, escolhes amargo
Já não tenho tempo para ti
Mandei ir embora e assim mesmo voltou
Misericódia, Senhor!

domingo, 3 de agosto de 2008

Cromática

Cromaticamente me insinuo
na tela onde tudo se colore,

Rajadas vermelhas como o amor
Quero tudo representar,

Contrastes meteóricos e explosivos como
As cores misturadas dos meus sonhos.